Projeto de lei quer fim do pagamento em dinheiro na Uber

Carteira com notas e moedas

É isso mesmo! Diretamente de porto alegre, o novo projeto de lei quer colocar um fim ao pagamento em aplicativos de corridas particulares, como Uber, Cabify, etc. O projeto foi enviado à Câmara Municipal através da Prefeitura de Porto Alegre, onde o principal ponto abordado é, como mencionado, o fim ao repasse de dinheiro em espécie como forma de pagamento aos motoristas de aplicativos.

Atualmente, algumas cidades onde a Uber funciona são aceitos a penas pagamentos em dinheiro, outras somente no cartão de crédito, mas fato é que o pagamento em dinheiro é reprovado pela grande maioria dos motoristas, uma vez que mais de 95% dos assaltos acontecem nessa modalidade de pagamento. Por outro lado, muitos motoristas gostam do pagamento em dinheiro, pois o utilizam para abastecer seus veículos diariamente e também para necessidades básicas, como alimentação.

O projeto prevê ainda uma nova forma do pagamento de imposto da Uber à prefeitura, que atualmente é feito através de um repasse mensal de mais ou menos R$ 78,00. Se aprovado, o repasse passará a ser de R$ 0,10 por corrida.

Outro detalhe deste projeto é que a proibição do pagamento em dinheiro seja aplicada a penas aos aplicativos. Sendo assim, só serão aceitos cartões de crédito e os táxis continuaram aceitando dinheiro normalmente. A proposta enviada a Câmera Municipal também exige que informações como tempo de deslocamento, origem e destino das corridas, bem como o perfil do condutor sejam enviados À EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação). Todas essas informações serão mantidas sob sigilo.

Origem do pagamento em dinheiro

É importante frisar que o pagamento em dinheiro foi introduzido no aplicativo pela Uber com o argumento de que os taxistas sempre receberão seus pagamentos dessa forma e o índice de assalto a eles eram quase nulos, mas o que aconteceu com os motoristas Uber foi bem diferente, ao ponto de que muitos, inclusive, perderão a vida, foram assaltados e até sequestrados ao atenderem corridas em dinheiro.